Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Pesqui. vet. bras ; 38(5): 795-805, May 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-955403

ABSTRACT

Este trabalho teve por objetivo avaliar o proteinograma e concentrações séricas de IgG (após a padronização de teste ELISA) em potros do nascimento aos trinta dias de idade, antes e depois de mamarem colostro e serem tratados com plasma por via intravenosa. Foram utilizados 20 potros e suas respectivas mães, além de quatro animais doadores de plasma. Foram colhidas amostras de sangue dos potros em cinco momentos, logo após o nascimento e antes de mamar colostro (M1), dez horas após nascimento (M2), 24 horas após nascimento e previamente administração do plasma sanguíneo (M3), 48 horas de vida e 24 horas após administração do plasma sanguíneo (M4), e 30 dias após nascimento (M5). Foram colhidos sangue e colostro das éguas progenitoras no momento do parto. A concentração de proteína total (PT) e albumina foram determinadas em analisador bioquímico, a concentração de PT também foi avaliada em refratômetro manual. O fracionamento proteico foi realizado utilizando eletroforese em gel de agarose. A densidade do colostro foi avaliada com colostrômetros de refração BRIX e de densidade específica. A concentração de IgG total de todas as amostras foi determinada por teste ELISA. Com o sistema de ELISA aqui proposto foi possível determinar concentrações de IgG em amostras de soro, plasma e colostro equino com adequada repetibilidade. A média ± desvio padrão da concentração sérica de IgG dos potros ao nascer, foi de 15±8mg/dL, com dez horas de vida foi de 2.408±608mg/dL, se manteve em níveis semelhantes até 48 horas (2.364±784mg/dL) e diminuíram significativamente aos 30 dias de vida (1.414±586mg/dL). A concentração sérica e colostral de IgG nas éguas foi de 1.746±505mg/dL e 7.714±2.619mg/dL, respectivamente. A concentração plasmática de IgG dos doadores de plasma foi de 2.026±148mg/dL. Houve correlação positiva entre as concentrações séricas de IgG e PT (r=0,69 para refratômetro e r=0,76 para bioquímico), GT (r=0,81) e gamaglobulina (r=0,85). Dez horas após o nascimento foi possível verificar a transferência de imunidade passiva, possibilitando adotar medidas profiláticas e/ou terapêuticas em haras de criação de cavalos. Considerando que a proteína total, globulinas totais e fração γ-globulina apresentam correlação com IgG, estas determinações são úteis para monitorar os potros após mamarem o colostro. Um litro de plasma administrado às 24 horas de vida não foi suficiente para aumentar as concentrações séricas de IgG, 24 horas após transfusão, em potros com adequada transferência de imunidade passiva.(AU)


The aim of this study was to evaluate serum protein and serum IgG concentrations (after a direct enzyme immunoassay test ELISA optimization) in newborns foals from birth to thirty days of life before and after colostrum consumption and intravenous treatment with plasma. Twenty foals and their respective progenitors as well as four plasma donor's horses were used. Blood samples were obtained from newborn foals at five time points, immediately after birth and before colostrum intake (M1), ten hours after birth (M2), 24 hours after birth and prior administration of blood plasma (M3), 48 hours after birth and 24 hours after plasma administration (M4), and 30 days after birth (M5). Blood and colostrum samples were collected from the progenitor mares immediately postpartum. Concentration of total protein (TP) and albumin were determined using a biochemical analyzer. The TP concentration was also measured by refractometer. Fractions of total serum protein were separated using agarose gel electrophoresis. Colostrum density was evaluated using BRIX refractometer and specific density colostrometer. Total IgG concentration was determined by an enzyme-linked immunosorbent assay. With the ELISA system proposed here it was possible to determine IgG concentrations in serum, plasma, and equine colostrum samples with adequate repeatability. Serum IgG concentration in foals at birth was 15±8mg/dL (mean ± standard deviation) raising at ten hours (2,408±608mg/dL) and remaining at similar levels up to 48 hours of life (2,364±784mg/dL), and decreasing significantly at 30 days of age (1,414±586mg/dL). Serum and colostrum IgG concentrations of mares were 1,746±505mg/dL and 7,714±2,619mg/dL, respectively. The plasma IgG concentrations from donor mares were 2,026±148mg/dL. Total protein, total globulins, and γ-globulin fraction showed correlation with IgG. Ten hours post birth was an adequate time to verify the transfer of passive immunity, allowing to adoption prophylactic and/or therapeutic measures in a horse farms. One liter of plasma administered at 24 hours of life was not sufficient to raise serum IgG concentrations in foals without passive immunity transfer failure.(AU)


Subject(s)
Animals , Infant, Newborn , Plasma/chemistry , Immunoglobulin G/analysis , Horses/blood , Electrophoresis/statistics & numerical data
2.
Pesqui. vet. bras ; 35(4): 337-343, 04/2015. tab, graf, ilus
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: lil-752480

ABSTRACT

Bovine meningoencephalitis caused by BHV-5, a double-stranded DNA enveloped virus that belongs to the family Herpesviridae and subfamily Alphaherpesvirinae, is an important differential diagnosis of central nervous diseases. The aim of this study was to describe the histological changes in the central nervous system of calves experimentally infected with BHV-5 and compare these changes with the PCR and IHC results. Formalin-fixed paraffin-embedded central nervous system samples from calves previously inoculated with BHV-5 were microscopically evaluated and tested using IHC and PCR. All the animals presented with nonsuppurative meningoencephalitis. From 18 evaluated areas of each calf, 32.41% and 35.19% were positive by IHC and PCR, respectively. The telencephalon presented more accentuated lesions and positive areas in the PCR than other encephalic areas and was the best sampling area for diagnostic purposes. Positive areas in the IHC and PCR were more injured than IHC and PCR negative areas. The animal with neurological signs showed more PCR- and IHC-positive areas than the other animals.(AU)


A meningoencefalite bovina causada pelo BHV-5, um vírus DNA fita dupla envelopado que pertence à família Herpesviridae e subfamília Alphaherpesvirinae, é um importante diagnóstico diferencial das doenças do sistema nervoso central. O objetivo deste estudo foi descrever as alterações histológicas no sistema nervoso central de bovinos experimentalmente infectados com BHV-5 e comparar estas alterações com os resultados de imunoistoquímica (IHQ) e PCR. Amostras do sistema nervoso central de bezerros previamente inoculados com BHV-5 foram microscopicamente avaliadas e submetidas à IHQ e PCR. Todos os animais apresentaram meningoencefalite não-supurativa. Das 18 áreas avaliadas de cada bezerro, 32,41% e 35,13% foram positivas na IHQ e PCR, respectivamente. O telencéfalo apresentou lesões mais acentuadas e foi mais positivo na PCR do que as demais áreas encefálicas e se apresentou como a melhor área para coleta de material para o diagnóstico. As áreas positivas na IHQ e na PCR apresentaram lesões mais acentuadas do que as áreas negativas para as mesmas técnicas. O animal com sinais neurológicos apresentou mais áreas positivas para PCR e IHQ do que os demais animais.(AU)


Subject(s)
Animals , Cattle , Central Nervous System/physiopathology , Herpesvirus 5, Bovine/isolation & purification , Meningoencephalitis/veterinary , Nervous System Diseases/veterinary , Immunohistochemistry/veterinary , Polymerase Chain Reaction/veterinary
3.
Pesqui. vet. bras ; 34(1): 51-56, jan. 2014. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-707112

ABSTRACT

Hypoferremia observed during systemic inflammatory disorders is regulated by hepcidin. Hepcidin up-regulation is particularly important during acute inflammation, as it restricts the availability of iron, which is necessary for pathogenic microorganism growth before adaptive immunity occurs. The aim of this study was to evaluate the clinical findings and hepatic hepcidin mRNA expression in horses using a Freund's complete adjuvant (FCA) model of inflammation. The expression of hepcidin mRNA in the liver was determined in healthy horses following two intramuscular injections of FCA at 0 h and 12 h. Plasma iron and fibrinogen concentrations were measured at multiple time points between 0 h and 240 h post-FCA injection (PI). Hepcidin mRNA expression was determined by RT-qPCR using liver biopsy samples performed at 0 h (control), 6 h and 18 h PI. The mean plasma fibrinogen level was significantly different from the control values only between 120 and 216 h PI. The mean plasma iron level was significantly lower than the control between 16 and 72 h PI, reaching the lowest levels at 30 h PI (33 % of the initial value), and returned to the reference value from 96 h PI to the end of the experiment. Hepcidin mRNA expression increased at 6 h PI and remained high at 18 h PI. The iron plasma concentration was an earlier indicator of inflammatory processes in horses when compared with fibrinogen and might be useful for the early detection of inflammation in the horse. FCA administration caused the rapid onset of hypoferremia, and this effect was likely the result of up-regulated hepatic hepcidin gene expression. This study emphasizes the importance of hepcidin and iron metabolism during inflammation in horses.


A hipoferremia observada durante os processos inflamatórios sistêmicos é mediada pela hepcidina. O aumento da expressão da hepcidina é particularmente importante durante a inflamação aguda, por restringir a disponibilidade de ferro necessária para o crescimento de microrganismos patogênicos antes que a imunidade adaptativa ocorra. O objetivo deste estudo foi avaliar os achados clínicos e a expressão hepática do RNA mensageiro (RNAm) da hepcidina em cavalos após a indução da inflamação com Adjuvante completo de Freund (FCA). A expressão hepática do RNAm da hepcidina foi determinada em cavalos sadios após duas administrações intramusculares de FCA às 0 h (M0) e 12 h (M12). As concentrações plasmáticas de ferro e fibrinogênio foram mensuradas em múltiplos momentos entre 0 h e 240 h (M240) após a primeira administração de FCA (PI). A expressão do RNAm da hepcidina foi determinada por RT-qPCR usando amostras de biopsias hepáticas colhidas as 0 h (controle), 6 h (M6) e 18 h (M18) PI. A concentração plasmática média de fibrinogênio foi estatisticamente diferente do M0 entre 120 h e 216 h PI. A concentração plasmática média de ferro foi significantemente menor que o controle entre 16 h e 72 h PI, alcançou o nível mais baixo às 30 h PI (33% do valor inicial) e retornou aos valores de referência entre 96 h PI e até o final do experimento. A expressão do RNAm da hepcidina aumentou no M6 e permaneceu alta no M18. A concentração plasmática de ferro foi um indicador precoce da inflamação quando comparada com o fibrinogênio e pode ser útil na detecção precoce da inflamação em cavalos. A administração do FCA causou um rápido início da hipoferremia, e isto foi resultante do aumento da expressão hepática da hepcidina. Estes resultados enfatizam a importância da hepcidina e do metabolismo do ferro durante a inflamação em cavalos.


Subject(s)
Animals , Horses/metabolism , Iron Deficiencies/diagnosis , Fibrinogen/analysis , Hepcidins/analysis , Freund's Adjuvant , Inflammation/veterinary
4.
Pesqui. vet. bras ; 31(1): 41-52, 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-587960

ABSTRACT

O presente trabalho teve como objetivos avaliar os sinais clínicos, as concentrações do sulfeto de hidrogênio ruminal e as alterações anatomopatológicas associadas à intoxicação experimental por enxofre em bovinos. Foram utilizados dez bezerros mestiços leiteiros, sendo que quatro bovinos ingeriram ração sem sulfato de sódio (G1) e seis consumiram ração com sulfato de sódio (G2). Exames clínicos (temperatura retal, frequência cardíaca e respiratória e motricidade ruminal) e laboratoriais (hemograma, fibrinogênio, proteína plasmática, pH do fluido ruminal, concentração do sulfeto de hidrogênio ruminal, líquido cerebrospinal e histopatológico) foram realizados. A temperatura retal, frequência cardíaca, hemograma, fibrinogênio, proteína plasmática, pH do fluido ruminal e os valores do líquido cerebrospinal estavam dentro dos valores de referência para a espécie. Taquipnéia, hipomotricidade ruminal e elevados valores de sulfeto de hidrogênio ruminal foram observados nos bezerros do grupo G2. Um bezerro do grupo G2 apresentou sinais neurológicos e lesões histopatológicas de PEM. Dois animais de cada grupo foram eutanasiados. Lesões microscópicas foram observadas nos bezerros do G2. Histologicamente as alterações observadas foram necrose neuronal cortical e lesões hemorrágicas nos núcleos basais, tálamo, mesencéfalo, ponte e bulbo. O protocolo experimental constituído por uma dieta rica em carboidrato de alta fermentação, baixa quantidade de fibra efetiva e altos níveis de enxofre (0,52%) ocasionou alterações clinicas e histológicas e elevadas concentrações de sulfeto de hidrogênio ruminal compatíveis com quadro de intoxicação por enxofre.


The aims of this study were to evaluate the clinical signs, the ruminal hydrogen sulfide concentration and the histological lesions induced by sulfur toxicosis in cattle. Ten crossbred calves were fed an experimental diet, four without sodium sulfate (G1) and six with (G2). The calves were submitted to clinical (rectal temperature, cardiac and respiratory rate and ruminal motricity) and laboratorial (hemogram, fibrinogen, total plasma protein, ruminal fluid pH, ruminal hydrogen sulfide concentration, cerebrospinal fluid and histopathological) evaluations. Rectal temperature, cardiac rate, hemogram, fibrinogen, total plasma protein, ruminal fluid pH and cerebrospinal fluid values were within normal reference ranges in animals from both groups. Ruminal hypomotricity and increased respiratory rate and ruminal hydrogen sulfide concentration occurred in G2 animals. One out of six calves in G2 developed neurological signs and lesions of PEM. Two calves of each Group were euthanized. Microscopic lesions of PEM were observed in G2 animals. Histologically there were cortical neuronal necrosis and hemorrhagic lesions in basal nuclei, thalamus, midbrain, pons and medulla oblongata. The experimental model consisting of a diet with high carbohydrate and low in long fiber content with high sulfur concentrations (0.52%) resulted in clinical and histological abnormalities and high ruminal hydrogen sulfide concentration consistent with sulpur toxicosis in cattle.


Subject(s)
Animals , Cattle/classification , Heredodegenerative Disorders, Nervous System/veterinary , Poisoning/veterinary , Sulfur/toxicity , Necrosis/complications
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL